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Representação em Portugal
  • Notícia
  • 23 de novembro de 2018
  • Representação em Portugal
  • 2 min de leitura

Desenvolvimento de proteínas vegetais na UE

A Comissão Europeia adotou o seu relatório sobre o desenvolvimento de proteínas vegetais na União Europeia.

Plantas

Neste relatório é analisada a situação da oferta e da procura de proteínas vegetais (como colza, sementes de girassol ou lentilhas) na UE e explora formas de continuar a desenvolver a sua produção de uma forma sólida do ponto de vista económico e ambiental.

O relatório apresenta uma série de instrumentos existentes e de novas propostas de medidas que podem contribuir para concretizar o potencial económico e ambiental das proteínas vegetais na UE, incluindo:

  • Apoiar os agricultores que cultivam proteínas vegetais através da futura PAC, mediante a sua inclusão nos planos estratégicos nacionais da PAC, em especial recompensando os benefícios das leguminosas para os objetivos ambientais e climáticos através de regimes ecológicos e de compromissos ambientais/de gestão do clima no âmbito dos programas de desenvolvimento rural; mobilizar o apoio ao desenvolvimento rural, por exemplo, para estimular os investimentos e a cooperação ao longo da cadeia alimentar; apoio associado ao rendimento;
  • Aumentar a competitividade através de programas de investigação & inovação da UE e dos Estados-Membros e da duplicação do orçamento do programa Horizonte Europa para 2021-2027;
  • Melhorar a análise do mercado e a transparência através de melhores instrumentos de supervisão;
  • Promover os benefícios das proteínas vegetais para a nutrição, a saúde, o clima e o ambiente, com o apoio do programa de promoção da Comissão, que ascende a cerca de 200 milhões de EUR em 2019;
  • Reforçar a partilha de conhecimentos/melhores práticas na gestão da cadeia de abastecimento e práticas agronómicas sustentáveis através de uma plataforma em linha, por exemplo.

Ponto da situação das proteínas vegetais na UE
Há uma grande procura de proteínas vegetais na Europa, que se eleva a cerca de 27 milhões de toneladas de proteína bruta em 2016/2017. O grau de autossuficiência da UE varia substancialmente em função da fonte (79 % de colza e 5 % de soja, por exemplo). Em consequência, a UE importa anualmente cerca de 17 milhões de toneladas de proteína bruta, dos quais 13 milhões são derivados da soja.

No entanto, há tendências positivas: a área dedicada à soja na UE duplicou, atingindo quase um milhão de hectares desde a reforma da PAC de 2013. Do mesmo modo, no caso das leguminosas secas (ervilhas forrageiras, favarolas, lentilhas, grão-de-bico), a produção quase triplicou na UE desde 2013.

Embora os alimentos para animais continuem a ser o mais importante mercado (93 %), o mercado das proteínas vegetais sofreu uma segmentação considerável, com um crescimento do setor dos alimentos de alta qualidade para consumo humano e animal.

O mercado alimentar para consumo humano das proteínas vegetais regista um crescimento de dois dígitos, impulsionado pela procura de alternativas à carne e aos produtos lácteos.

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Data de publicação
23 de novembro de 2018
Autor/Autora
Representação em Portugal