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Representação em Portugal
Notícia26 de novembro de 2018Representação em Portugal

Expectativas dos europeus em relação às próximas eleições europeias

Novo inquérito Eurobarómetro ilustra as expectativas dos europeus em relação às eleições europeias de maio de 2019 e o que os motiva a votar.

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Mostra também que a maioria dos cidadãos da UE estão preocupados com o facto de as campanhas de desinformação, as violações de dados e os ciberataques poderem interferir nos processos eleitorais.

O que os europeus querem antes das eleições europeias
42 % dos europeus foram às urnas nas eleições europeias de 2014. Os números publicados indicam o que poderia levar mais europeus a votar:

  • 43 % dos inquiridos gostariam de receber mais informações sobre a UE e o seu impacto na sua vida quotidiana;
  • 31 % querem que mais jovens se apresentem como candidatos.

A Comissão Juncker tem vindo a trabalhar ativamente para aproximar a UE dos seus cidadãos. Desde o início do mandato, os comissários europeus foram até junto dos cidadãos e participaram em mais de um milhar de diálogos com os cidadãos.

A Comissão lançou várias campanhas, incluindo as campanhas EU Protects e EU and Me, que chega às gerações mais jovens. Antes das eleições, a Comissão Europeia, juntamente com o Parlamento Europeu, realizará campanhas de sensibilização para mobilizar os cidadãos.

Preocupações relacionadas com as eleições
Os números apresentados mostram que os europeus estão preocupados com a interferência nas eleições:

  • 61 % temem que as eleições possam ser manipuladas através de ciberataques;
  • 59 % temem que intervenientes externos e grupos criminosos influenciem as eleições;
  • 67 % temem que os dados pessoais deixados em linha possam ser utilizados para delimitar as mensagens políticas a que têm acesso.

Mas, na sua esmagadora maioria, os europeus concordam (74-81 %) sobre a forma de fazer face a estas ameaças:

  • através da introdução de uma maior transparência nas plataformas das redes sociais, incluindo a indicação clara de quem está por detrás da publicidade em linha;
  • através da igualdade de oportunidades dada a todos os partidos políticos de utilizarem os serviços em linha para a campanha eleitoral;
  • através da concessão do direito de resposta aos candidatos ou aos partidos políticos nas redes sociais;
  • através da aplicação nas plataformas em linha das regras de silêncio já existentes para os meios de comunicação social tradicionais.

Fazer face aos desafios
Em setembro, a Comissão Europeia apresentou um conjunto de medidas concretas para garantir que as eleições para o Parlamento Europeu do próximo ano são organizadas de forma livre, justa e segura. As medidas incluem uma maior transparência na publicidade de teor político em linha e a possibilidade de impor sanções pela utilização ilegal de dados pessoais com o objetivo de influenciar deliberadamente o resultado das eleições europeias.

A Comissão Europeia criou igualmente uma rede europeia de cooperação eleitoral, que se reunirá pela primeira vez em janeiro de 2019. A Comissão convida os Estados-Membros a nomearem o mais rapidamente possível os seus representantes para esta rede. O colóquio sobre os direitos fundamentais examinará as possíveis soluções antes da primeira reunião da rede.

No que diz respeito à desinformação, a Comissão Europeia está a tomar uma série de medidas. As principais empresas tecnológicas assinaram o código de conduta sobre desinformação no mês passado, que contribuirá para uma maior transparência na publicidade de teor político patrocinada em linha. A Comissão Europeia e o Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE) estão a finalizar um plano de ação comum relativo à desinformação para uma resposta coordenada a nível da União e dos Estados-Membros para fazer face à ameaça da desinformação. Este plano de ação deve ser adotado nas próximas semanas.

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Data de publicação
26 de novembro de 2018
Autor/Autora
Representação em Portugal